quinta-feira

Arte egéia





Arte egéia













O termo Egeu engloba não somente significados geográficos, representa as civilizações que surgiram antes do aparecimento dos Gregos por volta do 3000 A.C. Estes povos se desenvolveram em tres regiões próximas porem com características diferentes originando divergências culturais percebida nas artes e no seu modo de vida.




Palácios










A arte dos micenenses era pouco expressiva e se resumia a cerâmica e armamentos em metais, inexplicavelmente passaram a enterrar os mortos em túmulos com forma de colméia e a construir palácios como verdadeiras fortalezas rodeados por muros em pedras.














Interior da Colméia






























Uma dessas fortalezas foi considerada pelos gregos como obra dos Cíclopes e possuia dois leões esculpidos na entrada.
A monumentalidade dessa entrada, chamada "PORTA DOS LEÕES", sugere os valores principais desta civilização:





* A Força e a Agressividade.




Pintura egéa


A pintura grega desapareceu praticamente na íntegra, não restando hoje mais do que reduzidos vestígios. Restou pouco dos grandes murais gregos, exceto algumas notáveis pinturas de tumbas dos séculos IV e III a.C., especialmente em Vergina, na Macedônia. Encontra-se, no entanto, alguma produção pictórica nas decoração de objectos utilitários, como vasos.





A produção de vasos decorados com figuras pretas, em forma de silhueta, associando motivos geométricos ou vegetalistas foi iniciada em Corinto, no século VII a.C. Mais tarde, durante a época clássica, Atenas assumiu-se um dos principais centros exportadores destes objetos, definindo uma tipologia diferente, na qual as superfícies dos vasos se tornam pretas, sendo as figuras pintadas em dourado (ou, mais raramente, em vermelho).
Embora não tenham ficado traços da obra de artistas como Zêuxis, sua influência pode ser acompanhada através de pinturas em
vasos, praticada por artistas de grande habilidade.

quarta-feira

egito



A arte no egito


fertilizada pelas águas do Nilo, o egito tornou-se, há cerca de 5 mil anos, berço de uma rica e complexa civilização, palco de uma arte que encanta e desafia até hoje e cenário do desenvolvimento de uma das primeiras formas de escrita.




Religião no Antigo Egipto, Mitologia egípcia.


Não existiu propriamente uma religião entre os Egípcios, no sentido contemporâneo da palavra (a própria palavra "religião" não existia na língua egípcia).
A religião egípcia é tradicionalmente classificada como uma religião
politeísta, conhecendo-se mais de duas mil divindades. Tratava-se de uma religião nacional, sem aspirações universais, que não era detentora de uma escritura sagrada. O mais importante na religiosidade egípcia não eram as crenças, mas o culto às divindades; assim, a religião egípcia preocupava-se mais com a ortopraxia do que com a ortodoxia. Alguns deuses eram adorados localmente, enquanto que outros assumiam um carácter nacional, sobretudo quando estava associados com determinada dinastia.
Os deuses eram ordenados e hierarquizados em grupos. O agrupamento básico era em três deuses, em geral um casal e o seu filho ou filha (tríade). Assim, por exemplo, a tríade da cidade de
Tebas era composta por Amon, Mut e Khonsu. Os agrupamentos de divindades mais importantes foram a Enéade de Heliópolis e a Ogdóade de Hermópolis, que eram acompanhados por um relato sobre a criação do mundo.
As representações dos deuses poderiam ser antropomórficas (forma humana), zoomórficas (forma de animal) ou uma combinação de ambas. Contudo, os Egípcios em momento algum acreditaram, por exemplo, que o deus
Hórus, muitas vezes representado com um homem com cabeça de falção, tivesse de facto aquele aspecto. A associação dos deuses com determinados animais relacionava-se com a atribuição ao deus de uma característica desse animal (no caso de Hórus a rapidez do falcão).
Os templos no Antigo Egipto eram a morada da divindade na terra. Ao contrário dos templos religiosos de hoje em dia eles não eram acessíveis às pessoas comuns: apenas poderiam penetrar nas suas regiões mais sagradas o faraó e os sacerdotes. Cada templo era dedicado a uma divindade e dentro dele achava-se a estátua dessa divindade guardada no
naos; diariamente a estátua era lavada, perfumada, maquilhada e alimentada pelos sacerdotes. Em determinadas alturas do ano, a estátua saía do templo numa procissão, à qual a população assistia; durante o percurso actuavam músicos e cantores.
Os Egípcios acreditaram numa vida para além da
morte. Em princípio esta vida estava apenas acessível ao rei, mas após o Primeiro Período Intermediário esta concepção alargou-se a toda a população. Para aceder a esta vida era essencial que o corpo do defunto fosse preservado, razão pela qual se praticou a mumificação